Por que NFTs valem milhões?

Por que NFTs valem tanto? Essa pergunta tem se tornado cada vez mais comum desde que os NFTs (tokens não fungíveis, em português) se tornaram tão populares. E é exatamente sobre isso que vou falar no post de hoje.

Lembrando que, esse não é o primeiro post sobre NFT aqui do blog. Então, caso você não saiba o que é NFT, eu recomendo que dê uma lida nesse outro post: O que são NFTs?

Por que NFTs valem tanto?

Se você acompanha as notícias, provavelmente deve ter visto que vários famosos adquiriam NFTs recentemente. Sendo alguns deles, nomes bem conhecidos, como:

  • Neymar;
  • Eminem;
  • Justin Bieber;
  • Post Malone;
  • The Chainsmokers;
  • Marshmello.

E os NFTs adquiridos por eles passam facilmente a casa dos milhões de dólares. Mas afinal, por que NFTs valem tanto?

E a reposta é simples: tecnologia + exclusividade. Isto é, um NFT vale milhões em partes por conta da tecnologia utilizada, mas princialmente, por conta da sua exclusividade.

O preço da Exclusividade

E isso não se aplica apenas a NFTs, mas simplesmente tudo a nossa volta (carros, quadros, relógios, comida e etc). Um exemplo disso é a famosa trufa branca (o “fungo”, não o chocolate).

Que um único grama pode custar mais de R$ 90. Ou seja, um quilograma (1kg) de trufa, pode custar facilmente mais de 90 mil reais. Dependendo do seu tamanho, estado e “frescor”.

Isso acontece porque a trufa, diferente de outros tipos “alimentos”, não pode ser simplesmente cultivada. E pra piorar, para achar uma única trufa na natureza, não é nada fácil. Sendo assim, um dos alimentos mais exclusivos e caros do mundo.

Outro exemplo disso é o carro Boat Tail, da Rolls-Royce. Um carro muito interessante, e que custa apenas 28 milhões de dólares (aproximadamente 144 milhões de reais). Sendo um dos carros mais carros do mundo.

E o que esse carro tem de tão especial para custar quase 150 milhões de reais? Simples, é um carro exclusivo. Isso porque, foram produzidos apenas 3 unidades desse carro em todo o mundo. Sendo um deles, do Jay-Z e Beyoncé.

Mas com arte é diferente…

E eu sei que você deve estar pensando: “ah, mas com arte é diferente”. Será mesmo?

Basta vermos a lista das pinturas mais caras já vendidas:

Pintura Artista Preço aproximado
Salvator Mundi Leonardo da Vinci R$ 2,3 Bilhões.
Interchange Willem de Kooning R$ 1,5 Bilhões.
Os Jogadores de Cartas Paul Cézanne R$ 1,2 Bilhões.
Quando Você Casa? Paul Gauguin R$ 1,07 Bilhões.
Number 17A Jackson Pollock R$ 1,02 Bilhões.

Aí eu te pergunto: o que faz uma pintura valer 2.3 bilhões de reais? Simples, é uma obra exclusiva. Afinal, só existe UMA unidade dela em todo o mundo.

Mas claro, existe outros fatores envolvidos, como a história da obra e do autor, nível de conservação, a sua importância histórica e etc.

Porém, o que a torna tão especial é sua exclusividade. Afinal, por mais que você possa criar uma falsificação IDÊNTICA, ainda assim, ela não será a obra original feita pelo artista.

E nesse sentido, se você quer ter a obra ORIGINAL do artista, você precisa pagar “o preço da exclusividade”. O mesmo vale para as obras digitais em geral, não só NFTs.

Mas, como estamos falando de NFTs especificamente, a lógica é a mesma. Ou seja, assim como no caso do “Boat Tail” (carro da Rolls-Royce) ou do “Salvador mundi” (pintura de Leonardo da Vinci), existe um número limitado de NFTs.

Então, para ter uma dessas obras limitadas, você precisa pagar o preço da exclusividade. Da mesma forma que em uma obra “tradicional”.

Cópias e Falsificações

O problema é que muitas pessoas confundem ter o ORIGINAL com “ter uma cópia”. Isso porque, é muito fácil “dar um Google” e tirar um print de um NFT.

E assim como no caso de uma obra tradicional, “ter uma cópia” de um NFT não significa ter o ORIGINAL. Uma vez que, cada NFT possui um código criptografado único e verificável. Ou seja, com alguns cliques você consegue identificar se o NFT é o original ou não.

Dessa forma, a única pessoa que pode negociar um NFT original é o artista que criou o NFT (ou a pessoa que comprou o comprou posteriormente).

Ainda assim, cópias e falsificações não são uma novidade no mundo. Principalmente no “mundo da arte”. O grande “x” da questão, é conseguir identificar as cópias e falsificações.

E como eu falei, no caso do NFT isso é muito fácil, prático e o melhor, grátis. Já no caso das artes tradicionais, essa verificação não é fácil, pratica e muito menos, gratuita.

O que dificulta e muito a identificação de falsificações em obras tradicionais. Um documentário que retrata muito bem isso é o “Fake Art”, da Netflix.

E bom, agora você já sabe a resposta para esta pergunta tão comum: “Por que NFTs valem tanto?“…

Então, até o próximo post!

Leia também:

 

Tags: |

0 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *